Sweeeeeeet broda!
Fala rapaziada terrena, finalmente ando dando as caras por esses mares ciberneticos!
Pois entao, vamos comecar do comeco (sem acento de novo). Da viagem em si nao tenho do que reclamar, no Chile foi tudo muito bom, fui bem tratado, o hotel era bom (nao tinha aquele estranhissimo suco de laranja vermelho), teve ate terremoto enquanto estive por la'!
Embarquei no navio, tudo novo de novo, gente q nao conheco de novo, perdido pelos corredores de novo, comida ruim de novo (mas ate' que aqui e' menos pior).
Passando por um bando de lugar que nunca imaginei passar como Peru, Equador e Costa Rica. Mas nao paramos no Mexico devido 'a gripe dos porquinhos!
Na California tivemos uma overnight, uma virada de noite. Puta lugarzinho foda. Nao imaginava que o fosse tanto. Coisas baratas, cerveja barata, o lugar e' feito pra andar de skate, que e' barato!
Em Sao Francisco, dei uma visitada em Alcatraz e na Goden Gate, mas nao pude tirar fotos devido ao dignissimo cavalheiro que afanou minha maquina no aeroporto do Rio, enfim.
Que Saudades Dela
Sim, estou com saudades daquela lata velha que e' o beautiful Splendour of the Seas. Os negocios aqui nao andam muito bem, tanto profissionalmente como com o pessoal. No bar ha poucos brasileiros e a galera daqui nao faz farra como a de la'. Sinto falta de tomar meu Stout de Guinnes jogando bilhar das 18 ate as 03 da manha. E sem pagar pela cerveja, obvio. Festas no corredor ate as 05? Nem pensar.
To morando no 1705, um buraco ao lado da lavanderia, a parede treme toda vez que uma das maquinas comeca a centrifugar.
A proposito, moro com o John, tambem conhecido como "o Barbeiro". La de Sao Vicente e Grenadinas, no Caribe essa merda.
Rapidinho, um resumo dos meus ultimos roomates desde o principio:
Joel - Trinidade & Tobago
Rodrigo - Sao Paulo
Predrag Sindjelic - Servia (eu nao conseguia pronunciar o nome, entao chamava de Pedrao)
Kailesh - Ilhas Mauricius
John "barber boy" Omoro - Sao Vicente e Grenadinas
O publico aqui e' americano, e estes sempre com seus habitos que acham que todo mundo deve entender, ja nao basta abreviar toda palavra com mais de 3 letras ainda veem com esses coqueteis ridiculos como o tenebroso Colorado Bulldog, voces devem se lembrar.
Entao, esses dias me vei um com um tal de "Smith & Kerns". Eu disse -Hein?. Na verdade entendi Smirnoff e Cranberry, mas preferi procurar algo parecido com o que ele disse, no sistema. E achei, mas sabia fazer. E toca ligar pros outros. Enfim, caso resolvido, bebida feita, dinheiro ganho e mais um drink estranho pra colecao!
Rapaziada, vou retirando-me, mas volto, continuem com as visitas. Prometo que havera fotos do Alasca pelos menos no Blog, antes de eu me transferir pro Splendour de novo!
Fui!
Dica do dia: Smith & Kerns
1 1/2 Oz. de Kahlua
1 1/2 Oz. de Leite
1 1/2 Oz. de Sprite
(fiz a receita de cabeca, se estiver errada eu corrijo, mas nao deve ser nada muito melhor que isso)
Num copo Rock com gelo. Pode beber que nao quero.
Um salutar hausto e deguste com sapiencia!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Olha eu aí de novo!

Leitores e pessoas,
depois de uma caralhada de tempo sem postar, quase 4 meses, retorno eu aqui de novo.
Desculpa aí, mas é por que quando chegamos no Brasil as coisas pioram um pouco e eu não tinha mais muita foto legal pra botar, as que eu tinha estavam na câmera que foi roubada, então, vamos esperar eu tirar mais. Agora do ALASCAAAA!!!
É isso aí, me mandaram num navio, o Radiance Of The Seas, lá pro Alasca. Poh, esse pessoal deve realmente gostar de mim. Mas enfim, agora vocês podem dizer que conhecem alguem que já foi pra lá, ninguem vai ganhar nada com isso, mas já é um assunto pra puxar com alguem.
- Sabia que eu conheço um cara que tá no Alasca...
E por aí vai.
Então, parto amanhã, festinha de despedida no botequim (a quinta festa, diga-se de passagem), mamãe chorando, malas por fazer, e aquela saudade enooooorme dos filipinos, da comida ruim, do quarto apertado, das infinitas horas de trabalho, do esporro sem motivo, uh tererê adoro essa vida!
Vamos ver qual vai ser então!
Este Blog, sim, será atualizado. Até por que ninguem, muito menos eu, está interessado nas minhas férias, por isso não atualizei. Mas infelizmente não volto pro Velho Continente. Eu estava doido pra reencontrar o Magnólio (o burrinho que rasgou minha bermuda lá na Grécia - o nome fui eu que dei, pra ver se criava uma amizade pra evitar ser jogado do penhasco).
Resumo, na última temporada se foram 13 países e 4 continentes. Mas eu meto as fotos que sobraram.
Agora vou indo, saudades já sinto porém como já disse o poeta vendo o homem em seu caminho, o lar do passarinho é o ar e não o ninho!
Fui!
Obs¹.: Todo e qualquer erro de português é fruto de sua imaginação.
Obs².: Todo e qualquer fruto de sua imaginação é culpa da Reforma Ortográfica.
Dica da vez:
Como estamos no Brasil, lá vai a CAIPIRINHA.
- Meio limão sem o bagaço do meio (eu disse "bagaço");
- 2 Oz. de cachaça (tem que ser cachaça, carai)
- 2 colheres de açúcar;
- gelo;
No copo Old Fashioned (que chique!) com um canudinho.
Um salutar hausto e deguste com sapiência!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Feliz Natal!
E' galera, to postando do PC do Crew Cafe mesmo, so' pra desejar feliz Natal, feliz Hanukah e etc.
Se eu nao voltar a postar novamente um feliz Ano Novo tambem e aproveitem a comida da vovo', titia, mamae por que aqui os filipinos so sabem fazer arroz. Como eles dizem: "No rice, no power".
Fui.
Se eu nao voltar a postar novamente um feliz Ano Novo tambem e aproveitem a comida da vovo', titia, mamae por que aqui os filipinos so sabem fazer arroz. Como eles dizem: "No rice, no power".
Fui.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Novidades, finalmente.
Falem daí, pessoas!
Aqui as coisas andam do jeito que sempre andaram, melhorando e piorando. Ou seja, indo.
Duas semanas sem postar, mas foi por que as coisas ficaram bem corridas aqui, muita gente saiu, muita gente entrou, inclusive toda a gerência, o que nos ocasionou infindáveis reuniões.
Mas também nada de mais aconteceu nesse tempo, não. Só mudamos os roteiros, passamos por países muçulmanos que davam medo de andar na rua. Inclusive ofereceram camelos pelas garotas que andavam com a gente. E nós sempre andando em grupo, claro. Homens não podem andar de bermuda e mulheres não podem mostrar os ombros. Tá achando que o Rio de Janeiro é sinistro, vai pra Tunísia então ou Marrocos.
Essa última semana passamos pelo Estreito do Gibraltar, um estreito (dãã) entre a Europa e a África de uns quarenta quilometros, de um lado vê-se o outro claramente.
E o que tem de tão especial nisso, vocês se perguntam.
Ondas de 11 metros, ventos de 97 Km/h, temperatura de 2c e por aí vai. Vômitos por toda parte, o navio estava azedo, quicava sem parar durante dois dias, coisas caiam no chão, as ondas chegavam no deck 4 (diga-se de passagem era nossa diversão ir pra varanda e ficar assistindo as ondas batendo no casco e molhando a gente, de uniforme mesmo, que se foda), o risco de cair no mar era de 1 pra 2, mas quem se importa.
Depois de chegar no Atlântico as coisas se acalmaram. Agora são cinco dias de mar até chegar em Recife. E acabei de receber a notícia de que durante esses 5 dias haverá Deep Cleaning. Acertamos na Quina!
No dia 09 cruzaremos a Linha do Equador e haverá festa (tudo que a gente precisava era um motivo!). Costuma-se dar banho de óleo de peixe nas pessoas que cruzam a Linha pela primeira vez, eu não sei quanto a mim, por que estarei trabalhando no momento. Vamos ver o que acontece, ou vocês acham que alguém se importa com a vida dos outros aqui dentro.
Na festinha haverá bebida, comida, piscina e tudo trivialmente igual as outras, só muda o motivo mesmo. O engraçado é que as pessoas querem ir pro lado de fora, pra tirar foto, do que eu não sei.
Máfia
Eu estou querendo falar disso há tempos, mas nunca dá. Aqui dentro se você não tem máfia, você não tem nada. Tem a máfia do bar, da cozinha, da limpeza et cetera. O meu ex-roomate pegava uma garota que é camareira, então toda semana alguém passava aspirador no quarto, limpava o nosso banheiro, trocava os lençóis… Amizades são sempre bem-vindas com pessoas da cozinha, você só passa pela cozinha e faz um sinal e em quinze minutos no máximo tem alguém com um ou mais pratos de comida BOA pra você (no nosso caso, no bar) e em troca a gente dá um trago de alguma bebida ou umas garrafas de cerveja, nada mais justo.
Tá com fome, passa na lanchonete (dos clientes) e pega hamburguer, pizza e fala: "-Passa lá no bar depois pra gente tomar um pileque!". Quando tá muito tarde a gente mesmo se encarrega de acender o forno e assar a(s) pizza(s).
E depois que eu conheci o "sub-mundo" do navio eu vi realmente como as coisas funcionam. Eu tenho saido do trampo as 0330 da manhã, então a gente passa na cozinha, onde já tem gente arrumando o café da manhã, leva umas cervejas (as últimas que levamos estavam vencidas desde fevereiro, a propósito) e em troca recebe uns croissants, tortas, o que mais a gente quiser, tudo fresquinho na mais pura camaradagem.
Ou acham mesmo que eu fico no incinerador separando lixo. No início da semana eu largo umas latas de Red Bull pro coleguinha filipino e ele faz o trabalho por mim e já me da na mão uma lixeira zerada e cheirosinha.
Por essas e outras que meu aniversário foi regado de bebidas.
Eu tenho que descolar a máfia da inernet, porque é caro ficar botando foto aqui!
Mudando de Assunto
Só pra fazer constar, dos vinte e um navios da frota, estamos em vigésimo em nível de excelência! "Keep doing the good job, guys!". Splendour - Ironicamente - Of The Seas.
Mesmo assim ainda é o melhor e mais luxuoso navio a navegar pela costa brasileira.
Essas semanas tem sido tão, mas tão paradas que tudo que faziamos era jogar Uno com os clientes no balcão do bar. E dava muita gente.
Um fato curioso da semana passada é que tivemos uma reunião mensal no teatro, pro capitão ficar falando abobrinha e premiarem os funcionários do mês (categoria na qual eu passo longe) e como de costume, sempre no inicio há uma apresentação que costuma ser de dançarinos, mágicos et cetera. Mas dessa vez, d’entre todas as opções imagináveis eis que eles e ninguém mais do que eles apareceram no palco: a Underwater Band (a banda dos filipinos) e todos eles trajando seus macacões sujos e gel no cabelo. A banda é composta de um mecânico dos propulsores, um bombeiro hidruáulico, um rapaz que trabalha no incinerador e o limpador de vidraças. Tocando (muito bem tocados) covers de Elvis, Beatles, Mamas and Papas e até Bee Gees foram aplaudidos de pé durante minutos pela platéia eufórica. Alguém tem esse vídeo e eu vou catar. Valeu a pena acordar cedo (1030) nesse dia.
Muito obrigado pelas 500 visitas em dois meses. Eu não mereço tanto.
Quero mandar o maior beijo do mundo pra mulher da minha vida. Dona Katia que fez seus muitos anos nesse dia 27. Te amo, mãe!
E também pra Flávia e pra Larissa que também comemoraram aniversário (não tantos anos quanto a minha mãe, óbvio).
Amo todas vocês.
E até o dia 11 no Brasil, galera.
E vamos de foto:
Edgardo. Bateu foto com a máquina ao contrário. Virou capa do Blog!
Uma madrugada como outra qualquer.
É a galera de Nova Iguaçu "causando" no bar! É assim que a gente trabalha!
Friiiiio.
Fiesta, hermano! Vamonos arriba muchacho! (A gente ganha pouco e paga mico, ainda)
Jogando Uno com clientes em um dia ocupadíssimo.
2 graus e um vento que parecia uma navalha.
Pessoas que trabalham!
Pessoas que NÃO trabalham!
Lendo um romance n'um dia ocupadíssimo.
Na Pick-Up com o DJ Sávio.

Festa, por que a gente merece!
Até hoje não sei quem é esse porra!


Não, não é peruca! Lorenzo da Capitain Boom!

Jéééééééérmisson la atrás, eu e o Joel.
Rodrício: Half-and-half, papa!
Um espanhol, um armênio, um romeno, eu e um nilopolitano.

Clara, a Bar Manager, essa mulher é uma mãe.
A máfia do bar.
Ú cão foi quem butô pra nóis bebêêêê!!!!

Vinnet, o supervisor.
Flat Line (essa vez vai ser um shooter)
Aqui as coisas andam do jeito que sempre andaram, melhorando e piorando. Ou seja, indo.
Duas semanas sem postar, mas foi por que as coisas ficaram bem corridas aqui, muita gente saiu, muita gente entrou, inclusive toda a gerência, o que nos ocasionou infindáveis reuniões.
Mas também nada de mais aconteceu nesse tempo, não. Só mudamos os roteiros, passamos por países muçulmanos que davam medo de andar na rua. Inclusive ofereceram camelos pelas garotas que andavam com a gente. E nós sempre andando em grupo, claro. Homens não podem andar de bermuda e mulheres não podem mostrar os ombros. Tá achando que o Rio de Janeiro é sinistro, vai pra Tunísia então ou Marrocos.
Essa última semana passamos pelo Estreito do Gibraltar, um estreito (dãã) entre a Europa e a África de uns quarenta quilometros, de um lado vê-se o outro claramente.
E o que tem de tão especial nisso, vocês se perguntam.
Ondas de 11 metros, ventos de 97 Km/h, temperatura de 2c e por aí vai. Vômitos por toda parte, o navio estava azedo, quicava sem parar durante dois dias, coisas caiam no chão, as ondas chegavam no deck 4 (diga-se de passagem era nossa diversão ir pra varanda e ficar assistindo as ondas batendo no casco e molhando a gente, de uniforme mesmo, que se foda), o risco de cair no mar era de 1 pra 2, mas quem se importa.
Depois de chegar no Atlântico as coisas se acalmaram. Agora são cinco dias de mar até chegar em Recife. E acabei de receber a notícia de que durante esses 5 dias haverá Deep Cleaning. Acertamos na Quina!
No dia 09 cruzaremos a Linha do Equador e haverá festa (tudo que a gente precisava era um motivo!). Costuma-se dar banho de óleo de peixe nas pessoas que cruzam a Linha pela primeira vez, eu não sei quanto a mim, por que estarei trabalhando no momento. Vamos ver o que acontece, ou vocês acham que alguém se importa com a vida dos outros aqui dentro.
Na festinha haverá bebida, comida, piscina e tudo trivialmente igual as outras, só muda o motivo mesmo. O engraçado é que as pessoas querem ir pro lado de fora, pra tirar foto, do que eu não sei.
Máfia
Eu estou querendo falar disso há tempos, mas nunca dá. Aqui dentro se você não tem máfia, você não tem nada. Tem a máfia do bar, da cozinha, da limpeza et cetera. O meu ex-roomate pegava uma garota que é camareira, então toda semana alguém passava aspirador no quarto, limpava o nosso banheiro, trocava os lençóis… Amizades são sempre bem-vindas com pessoas da cozinha, você só passa pela cozinha e faz um sinal e em quinze minutos no máximo tem alguém com um ou mais pratos de comida BOA pra você (no nosso caso, no bar) e em troca a gente dá um trago de alguma bebida ou umas garrafas de cerveja, nada mais justo.
Tá com fome, passa na lanchonete (dos clientes) e pega hamburguer, pizza e fala: "-Passa lá no bar depois pra gente tomar um pileque!". Quando tá muito tarde a gente mesmo se encarrega de acender o forno e assar a(s) pizza(s).
E depois que eu conheci o "sub-mundo" do navio eu vi realmente como as coisas funcionam. Eu tenho saido do trampo as 0330 da manhã, então a gente passa na cozinha, onde já tem gente arrumando o café da manhã, leva umas cervejas (as últimas que levamos estavam vencidas desde fevereiro, a propósito) e em troca recebe uns croissants, tortas, o que mais a gente quiser, tudo fresquinho na mais pura camaradagem.
Ou acham mesmo que eu fico no incinerador separando lixo. No início da semana eu largo umas latas de Red Bull pro coleguinha filipino e ele faz o trabalho por mim e já me da na mão uma lixeira zerada e cheirosinha.
Por essas e outras que meu aniversário foi regado de bebidas.
Eu tenho que descolar a máfia da inernet, porque é caro ficar botando foto aqui!
Mudando de Assunto
Só pra fazer constar, dos vinte e um navios da frota, estamos em vigésimo em nível de excelência! "Keep doing the good job, guys!". Splendour - Ironicamente - Of The Seas.
Mesmo assim ainda é o melhor e mais luxuoso navio a navegar pela costa brasileira.
Essas semanas tem sido tão, mas tão paradas que tudo que faziamos era jogar Uno com os clientes no balcão do bar. E dava muita gente.
Um fato curioso da semana passada é que tivemos uma reunião mensal no teatro, pro capitão ficar falando abobrinha e premiarem os funcionários do mês (categoria na qual eu passo longe) e como de costume, sempre no inicio há uma apresentação que costuma ser de dançarinos, mágicos et cetera. Mas dessa vez, d’entre todas as opções imagináveis eis que eles e ninguém mais do que eles apareceram no palco: a Underwater Band (a banda dos filipinos) e todos eles trajando seus macacões sujos e gel no cabelo. A banda é composta de um mecânico dos propulsores, um bombeiro hidruáulico, um rapaz que trabalha no incinerador e o limpador de vidraças. Tocando (muito bem tocados) covers de Elvis, Beatles, Mamas and Papas e até Bee Gees foram aplaudidos de pé durante minutos pela platéia eufórica. Alguém tem esse vídeo e eu vou catar. Valeu a pena acordar cedo (1030) nesse dia.
Muito obrigado pelas 500 visitas em dois meses. Eu não mereço tanto.
Quero mandar o maior beijo do mundo pra mulher da minha vida. Dona Katia que fez seus muitos anos nesse dia 27. Te amo, mãe!
E também pra Flávia e pra Larissa que também comemoraram aniversário (não tantos anos quanto a minha mãe, óbvio).
Amo todas vocês.
E até o dia 11 no Brasil, galera.
E vamos de foto:
Edgardo. Bateu foto com a máquina ao contrário. Virou capa do Blog!
Festa, por que a gente merece!
Não, não é peruca! Lorenzo da Capitain Boom!
Flat Line (essa vez vai ser um shooter)
- Num copo de shot, ponha Sambuca;
- Com muito cuidado ponha pimenta Tabasco;
- E com mais cuidado ainda (com a ajuda de uma colher bailarina se possível) ponha tequila Prata.
O copo tem que ficar com três linhas, a branca do Sambuca, a vermelha da pimenta no meio e a da tequila em cima. Por isso Flat Line.
Manda pra dentro de uma vez só e não deixe nada inflamável por perto. Quero ver quem é macho de tomar dois seguidos (e não chorar)!!
Um salutar hausto (se possível for) e aprecie com (demasiada) sapiência.
Eu volto pra postar a Vídeo-Receita. Já ta gravada!
Fui.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Saravá, brava gente brasileira. Como andam as coisas por aí.
Aqui tem gente dizendo que o "Osama" ganhou as eleições americanas. Deixa quieto, né.
Primeiramente quero agradecer a todos que felicitaram pelo meu aniversário. Foi muito mais do que eu esperava. Obrigadão mesmo.
Esse aniversário foi estranho, é claro. Teve cliente me dando parabéns desde o dia 3 até o dia 7. Perguntavam toda hora, "teve festa", "vai ter festa", "como foi a festa"… E é óbvio que como todos os bêbados, cantaram parabéns pra mim no bar, as 3 e pouquinha da manhã.
A galera do barco, assim que soube do meu aniversário já se preparou para os festejos. Na verdade, não queria que houvesse nada, mas sabem como é, aqui dentro tudo é motivo pra festa, ainda mais que no dia seguinte foi aniversário da Ana, então imendamos logo. Cada um de um bar levou uma garrafa "d’água".
Simples, abre-se uma garrafa de 500ml de água, joga-se fora e refila-se com gin, vodca, rum etc. A festa foi regada a Grey Goose, Absolut, Tanqueray, Bacardi, Bombay. Tudo mineral sem gas. Fora os pacotes de amendoins que catamos também dos bares, uma galera do restaurante trouxe doces da festa do capitão e a Ana e eu compramos as cervejas.
Mais uma vez, quinze numa cabine para três.
O que queriam também. Todos trabalham no bar. Bebida, música, tira-gosto que nunca faltariam.
A festa foi uma digna balada. Começou só as 3 da manha. Tinha gente dizendo:
-Passei lá as duas e meia e já não tinha mais ninguém!
-Já não tinha, não. AINDA não tinha ninguém – respondia eu.
Mas por que começou tão tarde, perguntam-se vocês.
Porque de presente eu ganhei uma DEEP CLEANING, daquelas boladonas. Eu mesmo só cheguei na festa quatro e meia da manhã. Mas beleza, a festa acabou as oito e quarenta quando o despertador de alguém tocou.
Até mesmo por que como não temos janelas, nós perdemos a noção do tempo. E como é raro ter uma diversão dessas, a hora voa.
Veio até mais gente do que eu esperava, inclusive o Vineet, o nosso supervisor. Ele ficou tão chateado consigo mesmo de não saber do meu aniversário, que sempre que me via, gritava e desejava felicidades em indiano e cantava uma musiquinha. E durante a limpeza ele "pagou" uma rodada de cerveja pra gente.
"Pagou"
Então, o termo ficou entre aspas por que aqui funciona da seguinte maneira: A empresa é americana, o navio é registrado nas Bahamas e estamos em águas européias. Então, conclui-se que isso é uma bagunça do caralho. Não existem leis nem regras governamentais aqui dentro. Só as que eles mesmos (ou até nós) criam. Logo tudo aqui dentro é DUTY FREE, ou seja, não sofre imposto na hora da compra nem da venda. Logo NADA é contado. Por isso que a gente bebe tanto. A gente bebe mais no trabalho do que no bar, ja que no bar a gente tem que pagar, e no trabalho, NÃO!
Uma vez o Gerente de Alimentos e Bebidas pegou um de nós bebendo um copo de chopp. Deu aquele esporro basico que só um alemão Hitleriano sabe dar, humilhou, desmoralizou e foi embora. Nós, continuamos bebendo.
Certo tempo depois, na mesma semana, tornou ele a pegar o João bebendo, desta vez um Frozen Mudslide.
-Eu pensei que você só bebesse chopp, João – disse ele irônicamente.
Sem cara, não sabia se cospia ou engolia a bebida. Ele só respondia as perguntas em murmúrios e com a boca cheia.
Mas então, muita gente perguntou o que eu fiz no dia do meu aniversário. Eu na verdade queria ir a praia, e fui. Mas acabou que desencontramos do pessoal.
Vitor e eu alugamos um quadriciculo e fomos em direção à praia numas estradas muradas e estreitas, disputando a pista com caminhões, carretas e mulas. Como estamos fora de temporada, as praias estavam todas vazias, então voltamos por todo o trajeto disputando a estrada com caminhões, mulas e carretas. A viagem valeu pela vista das montanhas.
Ao chegar no porto, encontramos uma galera e ficamos num barzinho vendo o dia passar, comendo peixe e jogando peixe para os gatos e pelicanos que ali ficavam.
Collorado Bulldog
Isso deu o que falar. Um belo dia na lounge, me chega um cliente (americano, óbvio) e me pede a porra de um Collorado Bulldog. Fiquei mal comigo por não conhecer a bebida. Mas ninguém conhecia, ninguém. E toca ligar pra fulano no bar tal e pra sicrano no outro bar e ninguém sabia. E pesquisa daqui e pesquisa dali e nada de achar o cocktail. Vinte minutos se passam, o stress rolando e eis que Vineet, o supervisor (que agora está indo para outro navio) aparece e com a maior tranquilidade do mundo e diz que conhece a bebida. Deu a receita e pronto. O cliente já havia desistido do pedido pela demora.
Vai tomar no cu! – pensei.
Mas deixei passar. O Vineet não gostou muito de saber da demora e mandou eu entregar os cocktails mesmo assim. E lá fui eu deixando de ganhar 60 dolares. Duas Margaritas, dois Long Island Iced Tea e mais umas Drafts, tudo pronto, só faltava a praga dos Collorado Bulldogs mesmo.
Engraçado que 20 minutos depois me toca o telefone do bar e uma voz desesperada pergunta:
-Alguém aí por favor sabe fazer o tal de um Collorado Bulldog. Esse cara é louco!
Primeiro fala que eu to mandando ele tomar bem no meio do rabo. E toma a receita...
O cara foi em quase todos os bares perguntando pela tal da bebida. Só pra complicar a vida dos outros. Nem tem isso no sistema, então vamos cobrando uma dose de cada né. Se ele fosse mais maneiro a gente so cobrava uma bebida, como nada é contado aqui.
Na semana passada tivemos uns clientes porres, sacais mesmo. Tivemos que servir até "cervejoca" pra eles. Essa receita a gente deixa encubada.
Prisão de Veraneio
É assim que a gente define isso aqui. Uma cadeia onde você tem alguma condicional de vez em quando. Da pra sair e ver a família e dar uma passeada. Mas a gente come comida ruim, vive em cela com guardas vigiando o tempo todo, toma uma enrrabada todo dia e tem que fazer trabalho duro, só que no nosso caso quanto mais você trabalha, mais eles extendendem a sua pena, ops, contrato. A única diferença é que na cadeia de verdade dá pra jogar futebol aos sábados. Aqui, a nem isso a gente tem direito.
Falando em sábados, esse lance de visitar e ficar passeando por Veneza todo santo sábado já está me dando no saco.
Hehehe, falei só pra sacanear mesmo.
Se bem que tem feito bastante, muito frio aqui. Na próxima Veneza, que vai ser a última, vai estar pior. Uh tererê!
Oscar, Oscar, Oscar!
E não é que tivemos um Oscar. Parados no porto em Corfu, toca o sinal e vem aquela tenebrosa voz: Oscar, Oscar, Oscar. Lado esquerdo.
-Menos mal. – pensei, pois se fosse na direita o indivíduo ia cair de cara no cimento.
E logo depois o puto diz: - Isto é apenas uma simulação!
Ahh, que merda! Um grande estraga prazeres, é ele. Todos estavam alvoroçados procurando pelo corpo e ele me diz que é só uma simulação!
Mas engraçado mesmo foi a cena. Um boneco descabelado boiando, a 15 metros do boneco havia uma boia sem corda, e a 2 metros do boneco havia um barquinho com dois operários pintando o casco do navio e que não estavam dando a mínima importância pro caso. Resumindo, o boneco ficou boiando umas duas horas, nenhum barquinho salva-vidas apareceu (não que eu tenha visto) e ficou por isso mesmo.
Vamos de foto:
Nada a dizer.
As Ruinas de Éfeso, Kusadasi, Turquia.







Aqui tem gente dizendo que o "Osama" ganhou as eleições americanas. Deixa quieto, né.
Primeiramente quero agradecer a todos que felicitaram pelo meu aniversário. Foi muito mais do que eu esperava. Obrigadão mesmo.
Esse aniversário foi estranho, é claro. Teve cliente me dando parabéns desde o dia 3 até o dia 7. Perguntavam toda hora, "teve festa", "vai ter festa", "como foi a festa"… E é óbvio que como todos os bêbados, cantaram parabéns pra mim no bar, as 3 e pouquinha da manhã.
A galera do barco, assim que soube do meu aniversário já se preparou para os festejos. Na verdade, não queria que houvesse nada, mas sabem como é, aqui dentro tudo é motivo pra festa, ainda mais que no dia seguinte foi aniversário da Ana, então imendamos logo. Cada um de um bar levou uma garrafa "d’água".
Simples, abre-se uma garrafa de 500ml de água, joga-se fora e refila-se com gin, vodca, rum etc. A festa foi regada a Grey Goose, Absolut, Tanqueray, Bacardi, Bombay. Tudo mineral sem gas. Fora os pacotes de amendoins que catamos também dos bares, uma galera do restaurante trouxe doces da festa do capitão e a Ana e eu compramos as cervejas.
Mais uma vez, quinze numa cabine para três.
O que queriam também. Todos trabalham no bar. Bebida, música, tira-gosto que nunca faltariam.
A festa foi uma digna balada. Começou só as 3 da manha. Tinha gente dizendo:
-Passei lá as duas e meia e já não tinha mais ninguém!
-Já não tinha, não. AINDA não tinha ninguém – respondia eu.
Mas por que começou tão tarde, perguntam-se vocês.
Porque de presente eu ganhei uma DEEP CLEANING, daquelas boladonas. Eu mesmo só cheguei na festa quatro e meia da manhã. Mas beleza, a festa acabou as oito e quarenta quando o despertador de alguém tocou.
Até mesmo por que como não temos janelas, nós perdemos a noção do tempo. E como é raro ter uma diversão dessas, a hora voa.
Veio até mais gente do que eu esperava, inclusive o Vineet, o nosso supervisor. Ele ficou tão chateado consigo mesmo de não saber do meu aniversário, que sempre que me via, gritava e desejava felicidades em indiano e cantava uma musiquinha. E durante a limpeza ele "pagou" uma rodada de cerveja pra gente.
"Pagou"
Então, o termo ficou entre aspas por que aqui funciona da seguinte maneira: A empresa é americana, o navio é registrado nas Bahamas e estamos em águas européias. Então, conclui-se que isso é uma bagunça do caralho. Não existem leis nem regras governamentais aqui dentro. Só as que eles mesmos (ou até nós) criam. Logo tudo aqui dentro é DUTY FREE, ou seja, não sofre imposto na hora da compra nem da venda. Logo NADA é contado. Por isso que a gente bebe tanto. A gente bebe mais no trabalho do que no bar, ja que no bar a gente tem que pagar, e no trabalho, NÃO!
Uma vez o Gerente de Alimentos e Bebidas pegou um de nós bebendo um copo de chopp. Deu aquele esporro basico que só um alemão Hitleriano sabe dar, humilhou, desmoralizou e foi embora. Nós, continuamos bebendo.
Certo tempo depois, na mesma semana, tornou ele a pegar o João bebendo, desta vez um Frozen Mudslide.
-Eu pensei que você só bebesse chopp, João – disse ele irônicamente.
Sem cara, não sabia se cospia ou engolia a bebida. Ele só respondia as perguntas em murmúrios e com a boca cheia.
Mas então, muita gente perguntou o que eu fiz no dia do meu aniversário. Eu na verdade queria ir a praia, e fui. Mas acabou que desencontramos do pessoal.
Vitor e eu alugamos um quadriciculo e fomos em direção à praia numas estradas muradas e estreitas, disputando a pista com caminhões, carretas e mulas. Como estamos fora de temporada, as praias estavam todas vazias, então voltamos por todo o trajeto disputando a estrada com caminhões, mulas e carretas. A viagem valeu pela vista das montanhas.
Ao chegar no porto, encontramos uma galera e ficamos num barzinho vendo o dia passar, comendo peixe e jogando peixe para os gatos e pelicanos que ali ficavam.
Collorado Bulldog
Isso deu o que falar. Um belo dia na lounge, me chega um cliente (americano, óbvio) e me pede a porra de um Collorado Bulldog. Fiquei mal comigo por não conhecer a bebida. Mas ninguém conhecia, ninguém. E toca ligar pra fulano no bar tal e pra sicrano no outro bar e ninguém sabia. E pesquisa daqui e pesquisa dali e nada de achar o cocktail. Vinte minutos se passam, o stress rolando e eis que Vineet, o supervisor (que agora está indo para outro navio) aparece e com a maior tranquilidade do mundo e diz que conhece a bebida. Deu a receita e pronto. O cliente já havia desistido do pedido pela demora.
Vai tomar no cu! – pensei.
Mas deixei passar. O Vineet não gostou muito de saber da demora e mandou eu entregar os cocktails mesmo assim. E lá fui eu deixando de ganhar 60 dolares. Duas Margaritas, dois Long Island Iced Tea e mais umas Drafts, tudo pronto, só faltava a praga dos Collorado Bulldogs mesmo.
Engraçado que 20 minutos depois me toca o telefone do bar e uma voz desesperada pergunta:
-Alguém aí por favor sabe fazer o tal de um Collorado Bulldog. Esse cara é louco!
Primeiro fala que eu to mandando ele tomar bem no meio do rabo. E toma a receita...
O cara foi em quase todos os bares perguntando pela tal da bebida. Só pra complicar a vida dos outros. Nem tem isso no sistema, então vamos cobrando uma dose de cada né. Se ele fosse mais maneiro a gente so cobrava uma bebida, como nada é contado aqui.
Na semana passada tivemos uns clientes porres, sacais mesmo. Tivemos que servir até "cervejoca" pra eles. Essa receita a gente deixa encubada.
Prisão de Veraneio
É assim que a gente define isso aqui. Uma cadeia onde você tem alguma condicional de vez em quando. Da pra sair e ver a família e dar uma passeada. Mas a gente come comida ruim, vive em cela com guardas vigiando o tempo todo, toma uma enrrabada todo dia e tem que fazer trabalho duro, só que no nosso caso quanto mais você trabalha, mais eles extendendem a sua pena, ops, contrato. A única diferença é que na cadeia de verdade dá pra jogar futebol aos sábados. Aqui, a nem isso a gente tem direito.
Falando em sábados, esse lance de visitar e ficar passeando por Veneza todo santo sábado já está me dando no saco.
Hehehe, falei só pra sacanear mesmo.
Se bem que tem feito bastante, muito frio aqui. Na próxima Veneza, que vai ser a última, vai estar pior. Uh tererê!
Oscar, Oscar, Oscar!
E não é que tivemos um Oscar. Parados no porto em Corfu, toca o sinal e vem aquela tenebrosa voz: Oscar, Oscar, Oscar. Lado esquerdo.
-Menos mal. – pensei, pois se fosse na direita o indivíduo ia cair de cara no cimento.
E logo depois o puto diz: - Isto é apenas uma simulação!
Ahh, que merda! Um grande estraga prazeres, é ele. Todos estavam alvoroçados procurando pelo corpo e ele me diz que é só uma simulação!
Mas engraçado mesmo foi a cena. Um boneco descabelado boiando, a 15 metros do boneco havia uma boia sem corda, e a 2 metros do boneco havia um barquinho com dois operários pintando o casco do navio e que não estavam dando a mínima importância pro caso. Resumindo, o boneco ficou boiando umas duas horas, nenhum barquinho salva-vidas apareceu (não que eu tenha visto) e ficou por isso mesmo.
Vamos de foto:
Nada a dizer.
Um cara bonito.
Pedras.
E mais pedras.
"Fazemos qualquer negócio!"
"O Muro dos Desejos."
A história dessa fonte e interessante, pena que esqueci.
A casa da Dona Maria, mãe do Seu Jesus.

Dubrovnik
Dubrovnik, Croácia.
Dubrovnik

Dubrovnik
Que saudade do Rio de Janeiro. Split, Croácia. Três camisas, duas meias, duas calças, touca e muita disposição pra sair.
Em um mês estarei dando minha cara na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Oooohh que saudade de arrastão, tiroteio, favela, perigo, polícia corrupta, funk e essas coisas.
E os filipinos estão doidos pra voltar no Escandinávia e na Vila Mimosa.
Depois dessa do dia 15, estarei no Rio no dia 31 no porto e na virada em Copacabana e mais duas outras vezes na cidade. Esse ano o carnaval vai ser em Salvador com direito a overnight (virada de noite). O que sempre dá merda, principalmente no carnaval.
E os filipinos estão doidos pra voltar no Escandinávia e na Vila Mimosa.
Depois dessa do dia 15, estarei no Rio no dia 31 no porto e na virada em Copacabana e mais duas outras vezes na cidade. Esse ano o carnaval vai ser em Salvador com direito a overnight (virada de noite). O que sempre dá merda, principalmente no carnaval.
Big Brother
Falando em Rio, vai começar a temporada brasileira e com ela o Big Brother.
Big Brother, por que todo sábado rola um paredão e vão uns quize embora. Isso por que o amor deles aqui na companhia por brasileiros é imenso, tão grande que chega a ser do tamanho de uma ervilha cortada ao meio. Então tudo, tudo é motivo pra demissão. Além dos que já vão embora por vontade própria, por que não aguentam.
Falando em Rio, vai começar a temporada brasileira e com ela o Big Brother.
Big Brother, por que todo sábado rola um paredão e vão uns quize embora. Isso por que o amor deles aqui na companhia por brasileiros é imenso, tão grande que chega a ser do tamanho de uma ervilha cortada ao meio. Então tudo, tudo é motivo pra demissão. Além dos que já vão embora por vontade própria, por que não aguentam.
Outro dia mesmo um supervisor veio me perguntar se eu ia abandonar o navio quando chegasse no Brasil. Falei que não, pro desapontamento dele.
Não tenho ninguém pra agradecer mas quero mandar um beijo pro meu Velho, beijão pai! (à propósito, eu não esqueci d’aquela promessa, hein.)
Dica da Vez:
Collorado Bulldog (o famoso desconhecido)
Collorado Bulldog (o famoso desconhecido)
1 ½ Oz. de Vodka
1 ½ Oz. de licor Kahlua
1 ½ Oz. de leite
1 ½ Oz. de Coca-Cola
1 ½ Oz. de licor Kahlua
1 ½ Oz. de leite
1 ½ Oz. de Coca-Cola
Monta tudo num copo Rock com gelo e dá pro primeiro americano filho da puta que aparecer na sua frente. E cobra caro, mas cobra caro mesmo.
Um salutar hausto e aprecie com sapiência.
Fui.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
As Fotos Que Prometi!
As fotos que prometi.
Olha o botequim novo "Viking Crown Lounge"
Lembro onde é não.

Veneza

Pizza e vinho na Itália.

Almoçando com vaga privativa na Turquia.

Veneza.


Olha os burros.

Mais burros.
Mais burros.
O resultado da montaria.





Olha o botequim novo "Viking Crown Lounge"
Lembro onde é não.Veneza

Pizza e vinho na Itália.

Almoçando com vaga privativa na Turquia.

Veneza.

Olha os burros.
Mais burros.
Já já eu posto as fotos do aniversário e das fetinhas.
Quero mandar um beijo pro Zica, pra Flávia, pra Katia, Sandra, Larissa, Dona Marlene, Dominic (o guardinha que lê o blog, não entende nada por que é indiano, mas se amarra nas fotos), pro Venilton do podrão, pro cara que abastece o carro no posto da esquina, pro Michael (que sempre me dá a moral de lavar os copos), pro filipino que trabalha no incinerador, pra moça que troca sempre o dinheiro pra mim na Croácia, pro burrinho que rasgou minha bermuda, pra moça que me vendeu o ticket do teleférico, pro Chapolin Colorado, pros caras que desvendam mitos no Discovery (sem eles eu seria nada), ao MC Magalhães, pra minha mãe, pro meu pai e um especialmente pra você.
Pronto, assim ninguém reclama!
Fui.
Sem receita, pois já tivemos uma hoje mesmo, cambada de pinguço.
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