Ainda ha trabalho (menos, mas ha)

Um mês já se foi e nem parece, sei lá. Pelo menos a primeira semana levou dois meses pra passar, mas o resto foi tranquilinho.

Um resumo que podemos tirar disso tudo é que trabalhei como nunca imaginei, não deu pra conhecer muitos lugares ainda mas aprendi muita coisa em pouquíssimo tempo, tomei esporro em mais de três idiomas, ensinei filipinos, indianos e macedônios a falar frases como “pega na cabeça do meu pau”, “eu sou uma bichinha” (o pior é que eu tenho vídeos disso), aprendi a me satisfazer com dormidas de duas ou três horas, bebi o que nunca imaginei beber, comi o que não queria comer, atendi pessoas completamente escrotas, pessoas super maneiras, pessoas completamente fora de órbita ainda sóbrias, chineses que só pediam água quente, artistas que acham que são intocáveis e depois ficam vomitando pelos cantos, artistas que são simpáticos mas também vomitam pelos cantos, aprendi que fazer deep cleaning embriagado ajuda a passar o tempo, aprendi que a melhor maneira de lavar o sapato é botar na lava-louças do bar, aprendi a babar-ovo pra ganhar mais gorjeta e o mais importante, evitar ficar bêbado com o navio balançando (devem imaginar por quê).

E vamos de foto.

Pra provar que nem tudo são flores, deep cleaning as 0345 da manha.

"Trabalhando" na pantry, como sempre.
Kusadasi, Turquia
Vitorino, em Kusadasi
Pool Bar

Alessandro, Filipe e Eu
,,
Dubrovinik, Croáááácia
Kusadasi, Turquia
Mykonos, Grécia (a gente também é gente e precisa de uma prainha de vez em quando)
Babacas "jogando" golfe no navio.
Festa, é claro.
"Cool by the pool"

Veneza, Itália.
Croáááácia

Notícia de Última Hora

Agora a pouco estava jantando (2330 hora local) quando fui chamado as pressas no medical facility . Já cheguei tomando esporro de enfermeira, medico, até a minha gerente apareceu pra gritar comigo por que eu não tinha ido quando me chamaram. – Mas ninguém me avisou! – disse eu. O que não fez com que os esporros parassem. Enfim, fui chamado pra fazer uma bateria de exames, pois o Joel (rommie) está com diarréia, vômitos e essas coisas gastro-intestinais. Eu juro que quando o meu supervisor (Miguel, o hondurenho) veio me chamar eu pensei que fosse pra fazer exame de álcool no sangue, tremi ate o ultimo fio de cabelo. Mas só mediram minha pressão, temperatura e essas coisas. Me encheram de perguntas e nada mais. Queriam me confinar no quarto junto com o Joel (o coitado tem que ficar dois dias sem sair do quarto) mas falei que não era necessário e também não viram motivos. Mas ficaram com o pé atrás conosco, já que na ultima terça feira tomamos um FAILED (em letras garrafais mesmo) na inspeção de cabine e agora o Joel tem essa barriguite pestilenta. Estamos sendo observados.

Acabei de fazer a limpeza da cabine e tive que fazer duas viagens, uma só pra levar as garrafas de cerveja e outra pra levar as outras coisas, como infinitas latas de Pringle’s e as apostilas dos treinos. Splendour of Disease!

Galera, eu juro que vou mandar os postais, só não sei quando, mas desse mês não passa. Não preferem que eu entregue em mãos quando chegar em casa, não? A temporada brasileira já ta chegando.

E mais uma vez obrigado pelas visitas, e quem puder deixar um recadinho dizendo que passou a vista pelo blog, eu agradeço e ainda vai ganhar um imã de geladeira (não é promoção, muito menos promessa).

Fui

Dica da vez:

Pina Colada

• 1 1/2 Oz. de Rum
• 1Oz. de suco de abacaxi
• 1Oz. de leite condensado.
• 1Oz. de leite de coco.

Bata na coqueteleira com gelo.

Passe para um Poco Grande (nao e' Copo, e' Poco mesmo)

Decore com um triangulo de abacaxi, uma cereja under an umbrella (hey hey, hey hey)

(Aqui a gente ja tem um Pina Colada Mix, que a gente so adiciona Rum e poe no blender (coisa de preguiçoso))

Um salutar hausto e aprecie com sapiencia.